domingo, 29 de maio de 2011

CONTO DO VIGÁRIO

Foi terrivelmente humilhante e desrespeitoso o tratamento que recebemos em Charqueadas. Nossa estréia simplesmente não aconteceu. E até agora não sabemos se foi por incompetência administrativa ou por descarada ma fé. Cambalacho impudente ou inabilidade amadora?
O local não se prestava para uma apresentação de teatro. Sem rotunda, sem pernas, sem nada. O palco era formado por praticáveis amarrados com arame. Passamos o dia inteiro esperando pelo equipamento de iluminação que não veio. As coisas combinadas não aconteceram. O dia inteiro com uma sensação de que estávamos sendo enganados. No final do dia, quando chegou a hora da peça, ainda tivemos que escutar as desculpas mais esfarrapadas do mundo de um político ligado ao movimento cultural (?) da cidade.
Que fique de exemplo para todos os grupos de teatro: risquem Charqueadas de seus mapas, ou exijam contratos e garantias escritas para ir até lá, precavendo-se de possíveis falcatruas. Gente sem palavra é o fim da picada.
Nossa estréia fica adiada enquanto procuramos por outra cidade que queira realmente nos receber.