terça-feira, 19 de abril de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
ESTRÉIA ADIADA
domingo, 10 de abril de 2011
CIRCUITO INDEPENDENTE DE TEATRO
A produção de UM VERDADEIRO COWBOY, texto de Marília Samper, é uma das atividades comemorativas ao aniversário de 15 anos do Depósito de Teatro. Mas, além disso, é também o espetáculo com o qual pretendemos iniciar nosso Circuito Independente de Teatro. Explico: é um circuito porque tem a pretensão de estabelecer um roteiro de circulação da peça pelas cidades do Rio Grande do Sul. É de teatro porque é isso que fazemos e é esta arte que queremos apresentar e difundir cada vez mais. E é independente porque se trata de um projeto criado e desenvolvido pelo Depósito de Teatro, sem patrocínio do estado, sem integrar programas culturais de alguma entidade e sem participar de projeto de circulação de outras produtoras culturais.
Pretendemos desenvolver um projeto de circulação próprio, apenas estabelecendo parcerias com as prefeituras das localidades gaúchas que quiserem participar do projeto. UM VERDADEIRO COWBOY é o espetáculo piloto deste processo de diálogo direto com as Secretarias de Cultura de diversos municípios que têm em comum uma grande dificuldade de acesso a espetáculos de teatro, ou que só recebem peças teatrais em determinadas datas (Dia da Criança, por exemplo) ou através de eventos pontuais.
NÃO GANHAMOS
Nosso projeto não foi contemplado com o auxílio montagem oferecido através de edital pela Coordenação de Artes Cênicas. O fato de não ganharmos não quer dizer que perdemos. Apenas significa que vamos fazer a peça sem dinheiro. Ou seja, investindo recursos próprios na produção de um espetáculo e esperando que o capital e o trabalho despendido, retorne com as apresentações da peça, pelo menos à médio prazo. Nada de novo. Não será a primeira vez que enfrentamos esta situação. Lamentamos o fato de não termos sido contemplados porque já estávamos ensaiando a peça, o que quer dizer que tivemos a ideia de produzir um texto oriundo do Concurso de Dramaturgia Carlos Carvalho antes mesmo que as cabeças pensantes da Coordenação de Artes Cênicas tivessem a brilhante ideia de oferecer um prêmio para quem se aventurasse a fazer isso. Ou seja, a fazer exatamente o que já estávamos fazendo. Certamente, fomos penalizados por isso. Numa lógica tão grosseira, quanto absurda, o próprio Coordenador, Breno Ketzer, me chamou atenção para o fato de que se faríamos a peça de qualquer jeito, se já estávamos ensaiando, seria mais negócio dar o prêmio para outro projeto, pois então seriam duas montagens de textos do concurso encenadas pelo, digamos, preço de uma. Lógica no mínimo discutível. Mas foi o que prevaleceu.
E agora? Agora, é retomar os ensaios e seguir os passos previstos em nosso plano original de trabalho. E tentar nunca mais nos antecipar e ter ideias que possam virar-se contra nós mesmos.